This study aimed to estimate the association between urban physical disorder and alcohol consumption in Brazilian adolescents. The sample was composed of 2,384 adolescents, aged 12 to 17, resident in Brazilian capitals and participants in the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents (ERICA), a school-based cross-sectional study undertaken in 2013 and 2014. The outcome variable was alcoholic beverage consumption characterized as having drunk an alcoholic beverage at least once in the previous 30 days. The exposure variable was urban physical disorder measured according to the urban features in the 2010 Demographic Census. The total effect of the indicators of exposure to urban physical disorder on the consumption of alcohol among adolescents was estimated using Poisson regression models with robust variance. Crude and adjusted prevalence ratios (PR) were calculated with 95% confidence intervals (95%CI) for each exposure, controlling for possible confounding variables. Adolescents living in areas with paved roads and manholes presented higher prevalence of alcohol consumption (adjusted PR = 1.24, 95%CI: 1.02; 1.50 and adjusted PR = 1.36, 95%CI: 1.01; 1.84, respectively). Conversely, the presence of wheelchair ramps and open sewers was associated with a lower prevalence of alcohol consumption (adjusted PR = 0.79, 95%CI: 0.62; 0.99 and adjusted PR = 0.80, 95%CI: 0.66; 0.97, respectively). These findings suggest that urban contextual factors can influence alcohol consumption among adolescents. Understanding these factors may aid in the development of public health policies that promote healthier urban environments.
Este estudio tuvo como objetivo estimar la asociación entre el trastorno físico urbano y el consumo de alcohol en adolescentes brasileños. La muestra estuvo conformada por 2.384 adolescentes de entre 12 y 17 años que vivían en capitales brasileñas y que habían participado en el Estudio de Riesgos Cardiovasculares en Adolescentes (ERICA), un estudio transversal de base escolar realizado entre 2013 y 2014. La variable de resultado fue el consumo de alcohol, caracterizado por la ingesta de alcohol al menos una vez en los últimos 30 días. La variable de exposición fue el trastorno físico urbano medido por las características urbanas en el Censo Demográfico del 2010. El efecto total de los indicadores de exposición al trastorno físico urbano sobre el consumo de alcohol entre los adolescentes se estimó mediante los modelos de regresión de Poisson con varianza robusta. Se calculó la razón de prevalencia (RP) bruta y se ajustó mediante intervalos de 95% de confianza (IC95%) para cada exposición, con control de las posibles variables de confusión. Los adolescentes que viven en áreas con aceras y en áreas con alcantarillas tuvieron una mayor prevalencia de consumo de alcohol (RP ajustada = 1,24, IC95%: 1,02; 1,50 y RP ajustada = 1,36, IC95%: 1,01; 1,84, respectivamente). Por otro lado, la presencia de rampas para sillas de ruedas y alcantarillas abiertas se asoció con una menor prevalencia de consumo de alcohol (RP ajustada = 0,79, IC95%: 0,62; 0,99 y RP ajustada = 0,80, IC95%: 0,66; 0,97, respectivamente). Estos hallazgos indican que los factores contextuales urbanos pueden influir en el consumo de alcohol entre los adolescentes, lo que puede ayudar al desarrollo de políticas de salud pública para promover entornos urbanos más saludables.
Este estudo buscou estimar a associação entre desordem física urbana e consumo de álcool em adolescentes brasileiros. Sua amostra foi composta por 2.384 adolescentes com idades entre 12 e 17 anos que residiam nas capitais brasileiras e participaram do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), um estudo transversal de base escolar realizado entre 2013 e 2014. A variável de desfecho foi o consumo de bebida alcoólica, caracterizado pela ingestão de bebida alcoólica em pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. A variável de exposição foi o distúrbio físico urbano, medido pelas características urbanas no Censo Demográfico de 2010. O efeito total dos indicadores de exposição à desordem física urbana sobre o consumo de álcool entre adolescentes foi estimado por modelos de regressão de Poisson com variância robusta. Foram calculadas razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por intervalos de 95% de confiança (IC95%) para cada exposição, controlando-se possíveis variáveis de confusão. Os adolescentes residentes em áreas com calçadas e em áreas com bueiros apresentaram maior prevalência de consumo de álcool (RP ajustada = 1,24, IC95%: 1,02; 1,50 e RP ajustada = 1,36, IC95%: 1,01; 1,84, respectivamente). Por outro lado, a presença de rampas para cadeiras de rodas e esgotos a céu aberto foi associada a uma menor prevalência de consumo de álcool (RP ajustada = 0,79, IC95%: 0,62; 0,99 e RP ajustada = 0,80, IC95%: 0,66; 0,97, respectivamente). Esses achados sugerem que fatores contextuais urbanos podem influenciar o consumo de álcool entre adolescentes, a compreensão dos quais pode auxiliar o desenvolvimento de políticas públicas de saúde para promover ambientes urbanos mais saudáveis.